sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Fusão


Entendedores entenderam.


Imagem tirada do Google.


                     Roteiro: Mariana Torres
                    Arte: Maya Flor


sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

A Bela e a Fera com fadas



          Depois de O Príncipe Cruel, me interessei pela temática de seres humanos se envolvendo com fadas e como a sequência deste livro ainda não chegou ao Brasil, decidi começar a ler uma trilogia já completada. Corte de Espinhos e Rosas foi escrito por Sarah J. Maas e é o primeiro livro dessa série que pretendo ler até o final.

            Há muito tempo, houve uma guerra entre humanos e feéricos, seres com poderes mágicos, que terminou na divisão de terras através de um muro. Uma humana chamada Feyre, que mora próxima à muralha, é a caçula de três irmãs. Mas por causa da promessa que fez à mãe em seu leito de morte, é ela quem cuida da família, caçando alimentos, e da economia da casa. Em uma de suas caçadas, ela comete um erro ao matar um lobo, que na verdade era um feérico. Agora, ela terá que pagar essa dívida.

            A primeira coisa que devo comentar é que este livro é obviamente uma releitura do clássico A Bela e a Fera de Madame de Beaumont. Como no conto, a protagonista possui duas irmãs mais velhas que pouco a ajudam nos trabalhos de casa e um pai mercador falido. Porém, as irmãs demonstram terem personalidade diferente do conto, sendo Nestha, a irmã mais velha, uma pessoa que se importa e esconde isso através de seu temperamento abrasivo, e a do meio, Elain, mais doce, inocente. Me interessei por isso e espero vê-las sendo mais desenvolvidas nos futuros livros. Mas ainda assim, elas ainda te deixam com raiva, principalmente Nestha, por deixarem tudo nas mãos de Feyre.

Há também algumas semelhanças com a animação da Disney, principalmente quando se trata do temperamento de Tamlin, a “fera” do livro. E também há um prazo para que a maldição se torne permanente. Uma diferença essencial é que Tamlin se torna uma fera por vontade própria, sendo esse um de seus poderes como feérico. A maldição é, na verdade, que ele e sua corte são obrigados a usarem máscaras, sem poder tirá-las. Isso parece ridículo, mas há outra punição: se ele falhar em fazer com que Feyre se apaixone por ele, mas não contarei spoilers. Só direi que mais para o final do livro, a história deixa de ser parecida com A Bela e a Fera e fica mais similar ao Cupido e Psiquê. Quem conhece esse mito já pode imaginar como as coisas vão fluir. Interessante a decisão da autora de seguir justo com esse mito, pois é dito que Cupido e Psiquê foi uma influência na criação do conto A Bela e a Fera.

Como li este livro logo depois de ler O Príncipe Cruel que, como disse anteriormente, tem uma temática similar, não pude deixar de comparar a este. Em ambos os romances é contado do ponto de vista da protagonista e, por coincidência ou não, as duas jovens são mulheres ativas que sabem usar uma arma, além do romance entre humano e fada. Essa semelhança já pode fazer alguns revirarem os olhos e achar que um pode ter copiado. Dentre os dois, Corte de Espinhos e Rosas foi lançado primeiro em 2015 enquanto o outro saiu três anos depois. Mas as semelhanças param por aqui.

A princípio, as regras do mundo dos feéricos parecem ser as mesmas das do livro de Holly Black, mas logo são subvertidas quando Feyre vai para o mundo deles. As fadas de Sarah J. Maas são mais poderosas, sendo capazes de mentir e sua única fraqueza é a de uma madeira chamada freixo. Ferro não as afeta. Não gostei muito dessa escolha, pois isso as deixa a quase nível de deuses quando comparados aos humanos. 


         Diria que o público deste livro seria de quinze anos para cima devido às inúmeras cenas de sexo. Particularmente, não entraria em muitos detalhes na descrição dessas cenas, pois não gosto delas e não me sinto confortável lendo-as.

           No geral, gostei da história. Releituras de contos clássicos sempre me atraem e aprecio quando são bem-feitas. A continuação me aguarda. Já ultrapassei o muro. Agora é a vez de vocês.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Belos olhos


                                 Roteiro: Mariana Torres
                                Arte: Maya Flor