Para comemorar este
Halloween, vamos conhecer o livro que originou um clássico filme de monstro da Universal.
O Homem Invisível foi escrito pelo inglês Hebert George Wells em 1897. O
autor também é conhecido pelas obras A Máquina do Tempo, A Ilha do Doutor
Moreau e A Guerra dos Mundos. Vamos para a resenha:
Um homem bem peculiar chega em um albergue. Sua roupa
está cheia de neve, porém, ele recusa tirar o sobretudo e o chapéu para
secá-los. A hoteleira nota que o rosto dele está todo enfaixado. Seu
comportamento estranho começa a deixar o povo com várias suspeitas sobre quem
realmente é esse hóspede misterioso.
Apesar de sua adaptação cinematográfica ser considerada
uma obra de terror, sua novela só chega a esse ponto nos capítulos finais. No
começo até o meio tem até algumas cenas de comédia-pastelão, com o protagonista
causando confusão com sua invisibilidade.
O gênero principal dessa história é obviamente o de
ficção científica, que mostra o que acontece quando a ciência é usada por
pessoas erradas. Griffin, o titular homem invisível, apesar de ser um gênio, é
arrogante e temperamental e, com o experimento, ficou ainda mais louco, pois viu
na pele que ser invisível não era tão benéfico quanto pensava. Um exemplo disso
é o fato dele precisar ficar nu para que ninguém possa vê-lo completamente e, ficar
pelado em um país com o clima da Inglaterra não é bom para a sua saúde. Outro é
que para ser fazer visível, Griffin tem que usar coisas como perucas, faixas e até
um nariz falso, que além de parecer ridículo, chama bastante atenção.
O Homem Invisível é uma boa história, apesar de
seu protagonista não gerar muita empatia do público, pelo menos não para mim. A
maioria de seus capítulos são curtos e de leitura fácil. Recomendo a todos que
gostem de ficção científica a conhecerem esse clássico. Só tranquem bem suas
portas. Vocês não querem se deparar com algo valioso flutuando pela casa.