sexta-feira, 18 de maio de 2018

Versões


Versão do Robousto

            Robousto foi criado para proteger a Terra. E a protegia com mão de ferro. Na verdade, mão de algum metal alienígena vindo de um meteoro que caiu no planeta há séculos atrás. Era um robô gigante poderoso. Gentil com os habitantes, mas impiedoso com os seus inimigos. Havia acabado de avistar um, e dos bem horrorosos. Ele prepara para atirar bolas de fogo com seu braço canhão. Acerta a primeira, mas a segunda cai na rua, destruindo parte de um prédio. Ele fica preocupado com os feridos, e isso acaba o distraindo. A criatura aproveita sua distração e joga um de seus filhotes nele. Não fez muito dano. Quando ele prepara mais uma vez o seu canhão, um ser gigante, rápido e peludo, surge correndo do nada e salta em cima dele, fazendo-o cair no chão. Robousto estava abatido.







Versão da Agente L

            Agente L estava em uma missão importante, com uma novata chamada Agente E, para salvar o mundo do doutor Caolho. Estavam escondidas na base do vilão, usando suas camuflagens, até que Agente E ativa sem querer o alarme de segurança. Então aparece ele, o mais novo invento do doutor Caolho: CHA70, o robô que lançava bolas de ferro. O primeiro tiro acertou a Agente L, que protegia sua ajudante. Por algum mal funcionamento de seu mecanismo, CHA70 erra o seu segundo tiro, quebrando parte do salão de vidro do doutor. Agente E pula em direção ao robô para proteger sua professora, mas foi derrotada rapidamente. Ferida, Agente L se prepara para o lançamento de mais uma bola de ferro até que a cavalaria chega. Um dos agentes mais fortes imobiliza o robô.









Versão da Lady

            Lady estava deitada em sua magnifica cama, tirando o seu cochilo da tarde. Sempre fazia isso após uma bela refeição. Então ouviu um barulho alto. Seus ouvidos eram muito sensíveis a qualquer ruído, e ainda mais quando era uma batida bem forte. O som era bem familiar. Algo que a alegrava. Ela se levantou e foi correndo em direção aonde havia vindo esse som. Então a viu. Estava sendo segura por um familiar. Uma de suas magníficas bolas de tênis. Era hora de brincar.


           








Versão da dona Anita

            Anita chegou das compras. Estava morta de cansaço, querendo logo ir dormir. Deixou que o marido ficasse de olho nas crianças enquanto estava fora. Depois de guardar as coisas, foi dar uma olhadinha no quarto das crianças. No chão: pedaços da lâmpada; duas bolas de tênis; Augusto coberto de caixas de papelão com a cadela em cima dele tentando pegar a bolinha de sua mão e uma boneca. Laura estava de pé em sua cama, e olhava a mãe assustada. Já Anita, olhava-os com os punhos e as sobrancelhas cerradas.









Parte Extra: Versão do seu Júlio

            Era a final do jogo e Júlio estava sentado em seu sofá. O Brasil estava próximo do gol, bem próximo e então... Gol! Júlio pulou e gritou de alegria. Os fogos soaram alto, parecendo até algo quebrando. Demorou uns três minutos até ele e os vizinhos se acalmarem e ele se sentar novamente. Não demorou muito para sua esposa chegar. Não disse nada, pois estava concentrado no jogo. Cinco minutos depois, o jogo acabou. Ele se virou para abraçar a mulher, quando deu de cara com ela de braços cruzados e pé batendo com o sapato no chão.



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