quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Bienal do Livro 2019


              Como uma amante de livros que se preze e que tem o privilégio de morar no Rio, é óbvio que eu não perderia a oportunidade de ir à Bienal. Descobri esse ano que autores podem ir de graça, apenas se inscrevendo no site, que ganha o ingresso para todos os dias do evento. Só fui em um, porque não tinha companhia para ir nos outros e, apesar de morar no estado, do Flamengo para a Barra da Tijuca é muito longe, ainda mais com o acontecimento que irei mencionar mais tarde. Como autora, tive que levar pelo menos um livro de minha autoria para entrar. Dito isso, vou contar como foi o esse dia.

            Fui na sexta-feira, dia 6 de setembro. Estava planejando ir na segunda, mas estava doente nesse dia. A saga começou quando meu pai e eu pegamos o metrô para ir até o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca. Mas tivemos que parar em uma estação antes, em São Conrado, pois a Jardim Oceânico estava sem luz. Descobrimos depois que foi por causa do roubo de cabos elétricos da estação. Triste. Não conseguimos pegar um táxi nem mesmo um ônibus em São Conrado, por isso, voltamos uma estação e pegamos um táxi por lá. Essa viagem custou 80 reais. Ainda bem que meu ingresso era de graça.

            Chegando lá, ainda não estava muito cheio. Almoçamos por e fomos a palestra da Carreira Literária, no auditório do Café Literário. Os convidados foram Flávia Iriarte, fundadora da Carreira Literária, a autora Andressa Tabaczinski e Carlos Andreazza, editor da Record, com a mediação feita por Juan Jullian. A discussão foi sobre como estava a situação dos livros no Brasil, com a falta de dinheiro e o pouco hábito do brasileiro com a leitura. Também falaram de política e como a Record seleciona livros tanto da direita quanto da esquerda apesar dos conflitos de hoje e como é importante ouvir ambos os lados. Como tinha um bom número de pessoas na plateia, aproveitei e ao final distribuí alguns marcadores dos meus livros.

            Quando a palestra acabou, mais ou menos 14h, a Bienal já estava lotada.  O estande da Panini estava com uma fila enorme e nem deu para comprar o mangá da Turma da Mônica Geração 12 volume 2 que eu queria. Estava cheio de crianças vindas de passeios programados pelas escolas. Era uma confusão. Além dos estandes das grandes editoras, também havia estandes de livrarias e pequenas editoras. Algumas delas vendiam até jogos de tabuleiro.

            No final, ao invés de livros, comprei quatro histórias em quadrinhos: Cães e Gatos de Carlos Ruas da editora Planeta, que são tirinhas publicadas em livro; o volume 1 e 2 do mangá A Menina do Outro Lado, criado por Nagabe e distribuídos pela editora Darkside; e Aurora nas Sombras de Fabien Vehlumann e Kerascoët que também foi distribuída pela Darkside e assim como o mangá mencionado anteriormente, vem de capa dura. Quanto ao mangá da Turma da Mônica, não consegui entrar no estande da Panini, então acabei comprando no jornaleiro mesmo.

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