sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Jornada para o autodescobrimento

 



               Nossa jornada por Prydain está quase acabando... Taran, o errante é o quarto e penúltimo livro das Aventuras de Prydain, escrito por Lloyd Alexander em 1967.

               Após a saída de Eilonwy de Caer Dallben, Taran decide descobrir suas origens. Com a permissão de Dallben, ele e Gurgi saem e vão para os Pântanos de Morva, conversar com Orddu, Orwen e Orgoch. Mas como ele não tinha nada para dar em troca, elas não lhe deram a resposta. Porém, Orddu menciona o Espelho de Llunet, que poderia mostrar o que ele queria...

            No Caldeirão Negro, Taran passou de um garoto que fazia tudo por impulso a um rapaz que pensa antes de agir. Neste livro, a mudança que o personagem atravessa é outra. Na busca por suas origens, Taran deve descobrir a si mesmo. Vejo que em grande parte, o autor fez um bom trabalho retratando as dores e o desespero do personagem para o seu público-alvo. Mas algumas partes da história chegam a ser repetitivas e devo dizer que o clímax é bem fraco. Porém, isso não importa muito, pois apesar de Taran, o errante possuir a ação e a dinâmica parecida com a dos seus antecessores, o foco da história é outro.

            Quanto aos personagens que conhecemos, com exceção de Taran, continuam os mesmos. Temos a volta de Doli, o anão e Eilonwy, como é dito no resumo, saiu de Caer Dallben e não participa da jornada, mas é mencionada nos pensamentos de Taran. Gurgi e Fflewddur apareceram bastante, sendo o último mais usado como comédia, ainda que tendo os seus momentos de seriedade. Porém o foco maior desse livro é obviamente em Taran em sua jornada espiritual. Enquanto aos novos, todos servem ao seu propósito, seja como antagonistas, mentores ou aliados.

            Foi uma boa leitura. Estamos chegando ao final de nossa caminhada por Prydain. Vejo vocês em uma próxima resenha.

           


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