Nossa jornada por Prydain
está quase acabando... Taran, o errante é o quarto e penúltimo livro das
Aventuras de Prydain, escrito por Lloyd Alexander em 1967.
Após a saída de Eilonwy de Caer Dallben, Taran decide descobrir
suas origens. Com a permissão de Dallben, ele e Gurgi saem e vão para os
Pântanos de Morva, conversar com Orddu, Orwen e Orgoch. Mas como ele não tinha
nada para dar em troca, elas não lhe deram a resposta. Porém, Orddu menciona o Espelho
de Llunet, que poderia mostrar o que ele queria...
No Caldeirão Negro, Taran passou de um garoto que
fazia tudo por impulso a um rapaz que pensa antes de agir. Neste livro, a
mudança que o personagem atravessa é outra. Na busca por suas origens, Taran deve
descobrir a si mesmo. Vejo que em grande parte, o autor fez um bom trabalho retratando
as dores e o desespero do personagem para o seu público-alvo. Mas algumas
partes da história chegam a ser repetitivas e devo dizer que o clímax é bem
fraco. Porém, isso não importa muito, pois apesar de Taran, o errante
possuir a ação e a dinâmica parecida com a dos seus antecessores, o foco da
história é outro.
Quanto aos personagens que conhecemos, com exceção de
Taran, continuam os mesmos. Temos a volta de Doli, o anão e Eilonwy, como é
dito no resumo, saiu de Caer Dallben e não participa da jornada, mas é
mencionada nos pensamentos de Taran. Gurgi e Fflewddur apareceram bastante,
sendo o último mais usado como comédia, ainda que tendo os seus momentos de
seriedade. Porém o foco maior desse livro é obviamente em Taran em sua jornada
espiritual. Enquanto aos novos, todos servem ao seu propósito, seja como
antagonistas, mentores ou aliados.
Foi uma boa leitura. Estamos chegando ao final de nossa
caminhada por Prydain. Vejo vocês em uma próxima resenha.
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