Esse vídeo é uma animação
em flipbook, uma técnica que usa um caderninho ou bloco e vira as folhas,
movimentando o desenho. Parece um desenho bem simples se comparado com o de
vários desenhistas profissionais, o que seria injusto, já que não sei desenhar.
Aprendi essa técnica na oficina de Introdução à Produção em Animação na COART,
UERJ. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a animação não envolve apenas
o desenho. Um bom exemplo é o stopmotion, que é parecido com o flipbook, só que
ao invés de desenhos, são utilizados objetos concretos (o filme A fuga das galinhas é um bom exemplo do
uso dessa técnica, foi feito com um tipo de massinha).
Mas então vem a pergunta: Por que você está falando de
animação em um blog literário? Bem, se
falarmos das semelhanças dessas duas formas de expressão, podemos dizer que
ambas dão ao leitor ou expectador uma mensagem, que pode ou não fazê-lo pensar
sobre o que acabou de ler/ver e interpretar da sua maneira. Além disso, podemos
ver diálogo de escrita e desenho (ou algum objeto concreto) no ramo da
animação, pois para fazê-la, é sempre bom que tenha uma boa história e roteiro
para atrair o público. Nessa animação que fiz, não escrevi nenhum roteiro, pois
ele estava todo na minha cabeça, porém para fazer algo mais complexo, é sempre
bom escrever para não esquecer depois.
As técnicas artísticas não precisam ser feitas puramente
de uma coisa só. Elas podem dialogar e formarem algo interessante. Quantos
livros publicados não se tornaram filmes, séries ou até mesmo desenhos
animados? Nesses casos, a pessoa que viu e gostou do filme, série ou desenho
pode ser motivada a conhecer o livro que originou a história e vice-versa. Me
sentiria honrada se alguma coisa que eu escrevesse se tornasse uma animação, e
ver como seria transmitida em um outro tipo de linguagem artística. Esse ramo é
algo que pouco vejo no Brasil e que gostaria de ver mais.
Sempre bom ampliar conhecimentos.
ResponderExcluir😍😍😍😍😍
Sim, é sempre bom. Beijos.
ExcluirMuito bem! Conhecimento é a chave para abrirmos portas.
ResponderExcluirSim, e quanto abrirmos mais portas melhor.
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