Indo
para o segundo livro da trilogia, A Faca
Sutil, vemos que houve mudança. Esta capa parece ser desenhada em um formato 3D, mais realista, enquanto a antiga parece
ter sido desenhada a mão. Mas isso é achismo meu, pois não entendo esse tipo
de coisa. Uma mudança interna que eu notei foi a troca da palavra daemon para
dimon, que sonoramente é a mesma coisa.
Will
era um garoto de 12 anos que vivia com sua mãe, que achava que estava sendo perseguida por gente que não
existia. Mas depois, homens estranhos começaram a ir para a sua casa à procura de algo deixado
pelo pai de Will. Como eles deixavam a mãe assustada e não paravam de ir a sua
casa, Will deixou a mãe com uma pessoa de confiança, voltou para casa e
procurou o que o pai supostamente havia deixado. Ao achar, tirou um cochilo, até
notar que sua casa estava sendo invadida pelos mesmos caras. Conseguiu fugir,
mas acabou por matar um dos homens acidentalmente. Em sua caminhada pela cidade
achou algo que parecia ser uma janela, que dava para um lugar diferente do que conhecia.
E entrou.
Já
pelo resumo, se nota que a história não é apenas de Lyra, como era no volume
anterior. O foco é tanto em Lyra quanto Will. Tem
capítulos que focam também em Lee Scoresby, Serafina Pekkala e um capítulo na
doutora Malony, só que todos eles são encaixados na jornada das duas crianças.
Apesar da introdução de Will deixar a história mais interessante, eu
não gostei do jeito como Lyra fora reduzida de protagonista independente e
corajosa, para uma simples ajudante do menino. Ainda mais que nesse e no
outro livro foi mencionado que o destino dela era importante. Entendo que ela
estava em um mundo diferente do que conhece, mas mesmo assim achei a mudança
drástica demais. Espero que o terceiro volume retorne.
A Faca Sutil tem
uma quantidade pequena de capítulos comparada com os outros dois livros da
coleção, contendo apenas quinze capítulos. Porém, teve bastantes revelações.
Algumas surpreendentes e outras previsíveis. Já havia previsto como um dos
personagens do livro ia morrer só com algumas poucas descrições de um capítulo
anterior. E claro, como no primeiro livro, foi fechado com um cliffhanger.
Como
no anterior, a saga de ciência vs religião continua, sendo reveladas mais
informações sobre o Pó. E é claro, da guerra que Lorde Asriel está
planejando. Acho que os católicos ultra religiosos não iriam gostar desse
livro, já que SPOILER, Deus
aparentemente é do mal nessa história, assim como a sua igreja. Acho que
ninguém deveria ser religioso a ponto de ficar ofendido com o que uma obra
literária diz. Foi lançado o seriado Deuses
Americanos, baseado no livro de Neil Gaiman, que envolve vários deuses
mitológicos, de culturas africanas e asiáticas e inventados pelo próprio autor.
Nem por isso, vejo gente reclamando com relação a religião. Pretendo ler esse
livro algum dia. Bem, isso é tudo que eu tenho a dizer por agora. Vejo vocês no
próximo volume.
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